Ou o artista permanece uma pessoa assustada, amedrontada pelo "eco" que o mundo lhe faz acreditar, embota-se, gira o tempo todo em círculos.
Ou ele tem saído do casulo e enfrentado tantos conflitos internos e externos, que acaba iludido de que fugir ou enfrentar essa ilusão, é essencial que haja um combate entre forças.
Há quem acredite que fugimos ou enfrentamos a realidade, mas o que é a realidade em um mundo de ilusões? É sempre mais fácil fugir e enfrentar as ilusões. Isso deveria ser menos doloroso, mas não é.
Desde muito jovem, eu mergulhei fundo na minha inspiração para deixar aflorar todas as capacidades artísticas possíveis. Continuo nesse trabalho diligentemente, para que a ferramenta esteja atenta.
Se somos, e há quem acredite que estamos em evolução, eu me alicerço de que somos evoluídos, temos toda a evolução que precisamos. Estou baseado no fato de que permanecendo adormecidos para essa compreensão, não fazemos uso de todo o potencial. Enquanto dormimos, nutrimo-nos apenas de ilusões, e cada vez mais, nos distanciamos da realidade, do presente.
Somos a representação de uma obra perfeita, e todos fomos “chamados” para essa existência. Isso porque nos foi confiada uma obra a ser executada. Sobre isso, o poeta Persa Rumi diz: Se não fizer o que veio fazer, você não fez nada.
A abordagem artística, vê sempre uma tela em branco, cada pessoa que chega é uma obra que precisa ser revelada, portanto sigo a inspiração e utilizo as ferramentas que me são orientadas.