HOW! A VIDRAÇA QUEBRADA – UMA CRÔNICA DA PAIXÃO

HOW! A VIDRAÇA ESTILHAÇADA – UMA CRÔNICA DA PAIXÃO

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HOW! A VIDRAÇA ESTILHAÇADA – UMA CRÔNICA DA PAIXÃO

Num dia qualquer, em qualquer lugar, após a noite escura, o despertar… Ele chega ao cômodo da sala, e a janela que é a vidraça na frente da casa, está estilhaçada… a luz do SOL é facetado por aquela cena, o frio… HOW!

Havia sido uma longa trajetória, escolhas tinham sido decisivas, portas se fecharam por de trás e muitas apenas entre abertas, continuavam a espreita, apenas desejosas do ato, pegar, virar e destravar...

Aquela cena tomou a sua atenção, Ele havia conseguido. Prova estava ali, tudo que Ele almejava no mais profundo porão da existência… aqueles estilhaços à luz do SOL emitiam raios em tons e nuances de diversidade de cores, refletidos no entorno.

Retirou alguns cacos de sobre, pegou em mãos o objeto, outrora arremessado, e num segundo ato, entrelaçou-o e uniu, junto ao peito, em oração pediu: Pai, se puderes, se estiver em Suas Mãos, faz nascer, como um broto, no coração de cada um esse gesto…

e continua: permite que muitas janelas, no dia de hoje, calem tal ato, e permita que aquele que assim receber, do fruto do esforço, da determinação, sinta-se glorificado! Que segure na Sua Mão, como Eu Sou testemunho.

O Pai fez descer sobre a Vida daquele Filho, a Sua Shekinah, Ela prostrou-se ali, em meio àquela profunda conexão de gratidão, e Ele ouviu a Voz: Filho! Eu te recebo todos os dias, porque Tu me entregas a Tua Vida em cada gesto.

O Filho ajoelhou-se perante o Pai, erguendo as mãos, para atravessar as fronteiras da luz que dormitava aquela beleza de Tiferet e disse: Quero que todo aquele que leia essas palavras, as receba em seu coração…

e continua: Deixe de lado as diferenças, elas não existem, são apenas fruto da ilusão, das sombras, e nada além, aquelas que pairam e se mistura nos estilhaços de qualquer janela da vida, abrande o coração, e tome cada qual a sua jornada, mesmo que seja nenhuma…

E conclui: Eu não venho só para o Filho, eu atravesso tantas vidraças, todos os dias, e espero apenas que esteja receptivo, que compreenda que esse gesto é meu e do meu Pai, é Seu, porque se souber compreender essa mensagem…

O Pai deixou cair sobre o Filho, todo o seu AMOR, ou seu Ruach, preenchendo assim as frestas daquela vidraça estilhaçada, e seguindo a rota daquele gesto, ao coração daquele que nela investiu, e o fazia, pois não sabe o que faz, permanece “adormecido”, vivendo na ilusão.

O Pai, disse: Pronto! Está feita a vossa vontade… Eu atendi o desejo profundo do seu coração, está restaurado, ainda que possa exigir o esforço do reparo, ainda que seja necessário entregar o ato à justiça, e lavre de fato, certo será o reparo, justo, porque farto, que há a justiça.

Deixo a todos, esse gesto da “Paixão” … essa inspiração chega em nossos corações todos os dias, e podemos escolher, se vamos apenas desfrutar do AMOR que Ele nos dá, ou se vamos compartilhar esse AMOR Dele.

Eu manifesto o meu gesto, nunca escrevo o que eu quero, mas o que precisa ser dito, a arte funciona desse modo, você pode não dar atenção à ela, pode pensar o que quiser… essa é a beleza da arte, de Tiferet.